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Ataque do Hezbollah deixa 6 feridos na cidade de Haifa, no norte de Israel

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas depois que o Hezbollah disparou uma série de foguetes na cidade de Haifa, no norte de Israel, no final do domingo (6).

O grupo militante apoiado pelo Irã disse em um comunicado que lançou os foguetes na base militar de Carmel, enquanto as autoridades israelenses relataram que foguetes e estilhaços caíram ao redor da cidade.

Esta parece ser a primeira vez que os foguetes realmente atingiram Haifa durante o mais recente conflito entre Israel e o Hezbollah.

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Foguetes atingiram cidade de Haifa no norte de Israel

Destroços e estilhaços foram relatados pela polícia e especialistas em descontaminação de bombas em duas áreas principais, segundo a polícia.

As Forças de Defesa de Israel disseram anteriormente que tinham avistado cinco projéteis disparados em direção à cidade e tentaram interceptá-los, mas vários dos foguetes caíram.

Autoridades israelenses dizem que o Hezbollah disparou mais de 100 foguetes através da fronteira no domingo. Israel continuou com sua extensa campanha de bombardeio no sul de Beirute e áreas vizinhas no Líbano, que matou mais de 1.400 pessoas nas últimas duas semanas, segundo as autoridades libanesas.

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De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares. São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos. O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino. Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense.

A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Ataque do Hezbollah deixa 6 feridos na cidade de Haifa, no norte de Israel no site CNN Brasil.

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