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Ataques israelenses deixaram 37 mortos no Líbano nas últimas 24 horas

Pelo menos 37 pessoas morreram e 151 ficaram feridas nas últimas 24 horas após ataques israelenses atingirem todo o Líbano nesta quinta-feira (3), disse o Ministério da Saúde libanês.

Apenas na capital Beirute, 9 pessoas morreram e 24 ficaram feridas.

Israel voltou a atacar o subúrbio de Beirute na noite desta quinta-feira (3) e uma grande explosão foi vista perto do aeroporto da capital libanesa.

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Israel emite novas ordens de retirada

Os militares de Israel ordenaram que os moradores deixassem as áreas em torno de dois edifícios nos subúrbios do sul de Beirute e permanecessem a pelo menos 500 metros de distância, avisando que em breve eles iriam atacar os locais.

Uma das áreas é o Hospital Sainte Therese, que está dentro de um raio de 500 metros de um dos edifícios alvo.

A CNN tenta contato com o hospital.

Uma ordem de retirada foi emitida às 00h48 (hora local).

Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas. No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim do conflito. Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Ataques israelenses deixaram 37 mortos no Líbano nas últimas 24 horas no site CNN Brasil.

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