Tecnologia

Audi Q7 renovado escapa de rodízio em SP a R$ 692 mil

Lançado no final de 2023 na Europa, o renovado Audi Q7 2025 finalmente está em pré-venda no Brasil, com entrega a partir do final de outubro. O preço do SUV grande da marca alemã também foi revelado: ele custa R$ 691.990.

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Detalhe: existe uma lista de opcionais curta, mas com equipamentos bem curiosos (eixo traseiro esterçante, facho de laser no farol e assistente de visão noturna, capa de retrovisor em fibra de carbono e head-up display) e de valor agregado elevado. Somados, custam R$ 89 mil extras.

Ou seja, o Audi Q7 completo vai a R$ 780.990.


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O que muda no Audi Q7 2025?

É preciso ficar atento para saber o que mudou externamente na linha renovada do grandalhão Q7, uma vez que a ideia geral foi melhorar o consumo e ampliar a segurança.

Espaço para 7 passageiros e porta-malas com capacidade que vai de 259 litros (as 3 fileiras em uso) até 1.908 litros (só com os bancos dianteiros), bem como a suspensão pneumática ativa e regulável seguem como atrativos para quem busca luxo, conforto e potência.

A Audi deu uma ajuda ao concentrar as mudanças frontais numa máscara escurecida, mas essa dica visual some se o comprador escolher a tradicional cor preta Mito.

A lente dos faróis de LED (Matrix, de alta definição), grade hexagonal, logo das 4 argolas (agora chapado em 2D e preto), pára-choque dianteiro com detalhes em cinza e tomadas de ar mais abertas, pára-choque traseiro com difusor mais esportivo e saídas de escape que voltam a ficar aparentes, além de rodas maiores e esportivas (até 22 polegadas) são as novidades externas de série.

Há ainda 3 novas opções de cores para a linha 2025: Vermelho Chilli, Azul Ascario e Bege Sakhir Ouro.

(Foto: Audi/Divulgação)

Cabine mais esportiva

Por dentro, o Audi Q7 traz sempre o pacote S, que inclui bancos esportivos e acabamento com uso de couro e plásticos em tons escuros, seja preto, seja cinza (a fabricante diz que clínicas com clientes determinaram isso).

Há ainda possibilidade de escolher plaquetas de metal cinza, aço com textura ou fibra de carbono.

(Foto: Audi/Divulgação)

Mais tecnologia e mais segurança

O grosso da mudança do Q7 está nos sistemas de segurança e na mecânica.

Os faróis foram adaptados não só para um novo estilo visual, mas com atualização do sistema de LED, que usam dados da câmera do retrovisor para se adaptarem à escuridão do ambiente, ao foco de luz de outros veículos ou mesmo a pedestres, animais e intempéries para mudar o facho emitido.

As setas agora são dinâmicas (parecem correr de um lado a outro) também na dianteira.

O sistema Matrix ainda permite alternar o desenho do jogo de luzes, seja na própria lente, seja em imagens na parede, como no elétrico e-tron. Só que agora o dono escolhe na hora, na tela central de 10 polegadas qual das quatro opções quer (antes, só na concessionária).

Quem pagar pelo sistema a laser vai obter iluminação mais eficiente e com o dobro de alcance, ótimo em viagens noturnas.

(Foto: Audi/Divulgação)

Híbrido e livre do rodízio em SP

Motor e câmbio do Audi Q7 não mudaram. Ainda temos o V6 TFSI com turbo, injeção direta de gasolina e gerenciamento do câmbio automático de 8 marchas (Tiptronic), com tração integral quattro. Potência é de 340 cavalos, com torque de 51 kgf/m.

Mas a Audi atualizou o mapeamento de aceleração (o 0-100 km/h está melhor em 2 décimos, para 5,6 segundos).

Além disso, o carro adotou o modelo de sistema híbrido leve. Temos uma bateria de 48V, sistema de inversor de tensão e gerador por correia atrelado ao motor.

Com isso, em velocidades acima de 22 km/h, o start/stop começa a interromper o motor em paradas. Acima dos 60 km/h e até 120 km/h, em condições de cruzeiro, a transmissão não apenas desacopla (como nas linhas anteriores dos sedans da marca), como apenas a bateria de 48V mantém o carro ativo.

Segundo a Audi, os ganhos são de menor consumo de combustível, bem como redução de emissões, em dados que ainda serão avaliados pelo Inmetro.

Independentemente disso, o Audi Q7 2025 já pode se ver livre do rodízio de automóveis na cidade de São Paulo (SP), por ser considerado híbrido. Além disso, pode ser incluído na isenção de IPVA em alguns Estados.

Leia a matéria no Canaltech.

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