Ibovespa sobe com inflação nos EUA e dados de emprego no radar; dólar cai
O Ibovespa tentou se firmar no azul nesta sexta-feira (27), dividido entre o retorno do debate fiscal ao foco dos investidores e uma visão levemente positiva das bolsas norte-americanas diante da divulgação de dados inflacionários nos Estados Unidos.
Por volta das 15h02, o Ibovespa subia 0,11%, a 133.148 pontos. Já o dólar segue o pregão em queda de 0,16%, custando R$ 5,43.
Os operadores aumentaram um pouco as apostas de que o Federal Reserve fez um segundo corte de 50 pontos-base na taxa de juros em novembro, após dados do Departamento de Comércio mostrarem que a inflação aumentou modestamente em agosto.
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Os gastos do consumidor avançaram 0,2% no mês passado, após um ganho não revisado de 0,5% em julho, abaixo da previsão de economistas de alta de 0,3%, conforme relatório desta sexta.
O amplo pacote de estímulos econômicos da China também permaneceu impulsionando as ações de empresas ligadas ao setor de commodities, com Vale entre as principais beneficiadas.
O banco central chinês envolveu nesta sexta-feira a taxa de compulsório de bancos e injetou liquidez no sistema bancário, mais uma medida de estímulo de Pequim para levar o crescimento econômico de volta à meta de aproximadamente 5% deste ano.
Na cena interna, as atenções se voltaram para a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do diretor de Política Econômica da autarquia, Diogo Guillen, em eventos em São Paulo.
A Fitch afirmou na quinta-feira (27) que a política fiscal atual do Brasil e seus efeitos não estão acompanhando o forte desempenho da economia nacional e que os desafios para o governo federal deverão persistir e crescer no próximo ano.
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