Israel proíbe aglomerações em Tel Aviv pelos próximos dois dias
O governo israelense não permitirá reuniões de mais de 1000 pessoas em Tel Aviv, na cidade vizinha de Netanya, e também em várias outras áreas de Israel, de acordo com diretrizes publicadas neste sábado (28).
As regras vigoram até segunda-feira (30), às 18h do horário local. A medida veio após o Hezbollah dizer que havia lançado uma “barragem de foguetes” contra vários locais de Israel neste sábado.
Israel também interceptou um míssil disparado pelo Hezbollah perto de Tel Aviv na quarta-feira (25).
Restrições mais rigorosas têm sido implementadas aos civis israelenses perto das fronteiras do país com o Líbano e com a Faixa de Gaza.
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O Hezbollah confirmou neste sábado que o seu líder Sayyed Hassan Nasrallah foi morto e prometeu continuar a batalha contra Israel.
Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel neste sábado – incluindo em Tel Aviv – e grandes estrondos foram ouvidos depois que um míssil foi disparado do Iêmen e interceptado, de acordo com os militares israelenses.
Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.
A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.
Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.
O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.
Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.
No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.
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