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Ataques israelenses matam mais de 20 pessoas no Líbano no sábado (5)

Ataques israelenses em todo o Líbano no sábado (5) mataram 23 pessoas e feriram 93, disse o ministério da saúde libanês.

Pessoas foram mortas em ataques que visavam cidades e aldeias no sul e norte do Líbano, incluindo em Nabatieh, Bekaa, Baalbek e Monte Líbano, disse o ministério.

Não está claro se o número de mortos inclui ataques em Beirute na noite de sábado (5), em que os edifícios foram fortemente danificados. Pelo menos duas das explosões desencadearam o que parecia ser explosões secundárias, de acordo com a equipe da CNN no local. Uma das explosões atingiu a estrada para o aeroporto.

No domingo de manhã, uma grande nuvem de fumaça subiu ao horizonte da capital libanesa depois que um ataque atingiu os subúrbios da cidade. As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que não comentariam sobre o que estavam mirando na área.

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ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares. São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos. O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino. Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense.

A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Ataques israelenses matam mais de 20 pessoas no Líbano no sábado (5) no site CNN Brasil.

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