Motorola trabalha em celular que se “dobra sozinho” com movimento do rosto
O mercado de celulares dobráveis pode trazer uma inovação na forma de telas que se dobram sozinhas em ângulos favoráveis de acordo com a posição do rosto. É o que diz uma nova patente registrada pela Motorola, que detalhou como funcionaria a tecnologia.
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O documento mostra que o telefone ajustaria automaticamente o ângulo de elevação da dobradiça ao detectar os movimentos de quem usa o celular. Esse mecanismo utiliza uma tecnologia originalmente desenvolvida pela NASA, que consiste em uma “liga de alternância de forma”.
Na prática, isso significa que ela seria capaz de mudar de forma quando submetida ao calor, gerado por estímulos elétricos e pelo movimento que converte energia cinética em energia térmica. A expansão ou contração da dobradiça permite dobrar ou desdobrar o dispositivo.
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Isso ocorre de forma inteligente com base em informações identificadas pelo processador do dispositivo, que é responsável por analisar o estado dobrado ou desdobrado da dobradiça, bem como a posição e os movimentos do usuário. Com base nesses dados, ele envia os comandos necessários para ajustar o ângulo conforme as preferências de visualização.
Celular seria capaz de mover tela de acordo com posição do rosto (USPTO) Recurso seria útil durante chamadas de vídeo (USPTO)
Além disso, o dispositivo utilizaria atuadores ressonantes lineares, um tipo de motor que movimenta a dobradiça de forma linear, facilitando os ajustes automáticos.
A tecnologia funciona de forma semelhante ao recurso Center Stage dos webcams de dispositivos da Apple. Afinal, o telefone seria capaz de acompanhar o usuário por meio da câmera, ajustando o ângulo conforme a proximidade ou distância.
Quando é percebida uma aprozimação do rosto, por exemplo, a câmera é inclinada para cima. Ao se afastar, ela se move para baixo, ajustando a posição da dobradiça para um ângulo de visualização mais adequado.
Como se trata apenas de uma patente, não há como confirmar se a Motorola realmente irá utilizar a nova tecnologia nas próximas gerações da linha Razr. Afinal, o registro das documentações ainda precede testes de viabilidade, ou pode representar apenas um aparato de segurança jurídica contra as empresas rivais.
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