Noticias

Pelo menos 11 pessoas morreram após ataque de Israel em Beirute, diz ministério

Pelo menos 11 pessoas morreram e 48 ficaram feridas após um ataque de Israel em Beirute nesta quinta-feira (10) à noite, no horário local, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.

Segundo o ministério, os números eram iniciais. A pasta também pediu para que “a imprensa e as mídias sociais parassem de fazer chamadas para pessoas irem aos hospitais para doar sangue porque isso confundiria o resgate e o trabalho de emergência”.

Uma fonte de segurança libanesa disse à CNN que dois ataques aéreos israelenses atingiram o centro de Beirute nesta quinta-feira à noite, no horário local, em uma ofensiva que, segundo ele, havia destruído um prédio residencial.

Leia Mais

Milton não é mais um furacão; fenômeno é considerado ciclone pós-tropical

Furacão Milton: Sobe para 10 o número de mortos

Furacão Milton faz níveis de rios baterem recordes; inundações podem durar dias

Nuvens espessas de fumaça preta subiram no céu depois que os ataques atingiram o centro de Beirute na noite desta quinta-feira (10).

Uma equipe da CNN no solo ouviu uma forte explosão quando o ataque atingiu as áreas de Ras el Nabaa e Nowayreh na capital do Líbano.

As sirenes de ambulâncias e tiros também foram ouvidos.

Quando questionado sobre comentários, as Forças de Defesa de Israel disseram que estava investigando os relatos.

Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas. No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino. Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense.

A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas. 

O que se sabe sobre o ataque do Irã contra Israel

Este conteúdo foi originalmente publicado em Pelo menos 11 pessoas morreram após ataque de Israel em Beirute, diz ministério no site CNN Brasil.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo