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“Estamos no auge de uma guerra contra o Eixo do Mal do Irã”, diz Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, publicou um vídeo de condolências nesta quarta-feira (2) após o país confirmar que oito soldados foram mortos no Líbano durante confronto contra o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã.

“Estamos no auge de uma guerra difícil contra o Eixo do Mal do Irã, que quer nos destruir. Isso não vai acontecer porque ficaremos juntos e, com a ajuda de Deus, venceremos juntos”, disse Netanyahu.

O Hezbollah afirmou que seus combatentes estavam enfrentando forças israelenses dentro do Líbano nesta quarta-feira, relatando confrontos terrestres pela primeira vez desde que Israel começou seu avanço terrestre.

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O Exército israelense pontuou que unidades regulares de infantaria e blindadas estavam se juntando às suas operações terrestres no Líbano.

Na terça-feira (1°), o Irã lançou um ataque com mísseis contra Israel, levantando preocupações de que o Oriente Médio possa ser envolvido em um conflito mais amplo.

O Irã destacou que o ataque foi concluído, a menos que Israel “convide para mais retaliações”. Israel e os Estados Unidos prometeram revidar duramente.

Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

Este conteúdo foi originalmente publicado em “Estamos no auge de uma guerra contra o Eixo do Mal do Irã”, diz Netanyahu no site CNN Brasil.

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