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Análise: Conflitos no Oriente Médio não devem ser resolvidos no curto prazo

O conflito entre Israel e o Hamas completou um ano nesta segunda-feira (7), marcando um período de intensa turbulência geopolítica no Oriente Médio.

Segundo a analista de Internacional Fernanda Magnotta, as implicações deste conflito devem se estender por muitos anos, possivelmente representando uma ruptura significativa no sistema internacional.

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O que começou como uma reação de Israel contra o grupo Hamas evoluiu para um conflito mais amplo, envolvendo vários grupos paramilitares e, potencialmente, outros Estados.

A analista observa que há uma iminência de um conflito de dimensão regional, com a participação de atores que inicialmente não pareciam estar diretamente envolvidos.

Além disso, Magnotta aponta para a hesitação das superpotências, como os Estados Unidos e a Europa, em lidar com a situação, bem como a paralisia crescente das organizações internacionais diante da crise.

Política Interna de Israel

No âmbito interno israelense, a analista ressalta o fracasso do governo Netanyahu em recuperar os reféns e as críticas aos excessos cometidos durante as operações militares. Estes fatores têm contribuído para fragilizar a legitimidade do governo atual.

Crise Humanitária

Por fim, Magnotta alerta para o agravamento da crise humanitária na região, prevendo que a situação deve se deteriorar ainda mais nos próximos meses.

A complexidade e a escala do conflito sugerem que uma resolução rápida é improvável. As transformações geopolíticas em curso, segundo a analista, podem ter repercussões duradouras, alterando significativamente o equilíbrio de poder na região e além.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Análise: Conflitos no Oriente Médio não devem ser resolvidos no curto prazo no site CNN Brasil.

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