Benjamin Netanyahu celebra morte de Nasrallah: “passo necessário”
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse neste sábado (28) que o assassinato do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, foi um ponto de virada histórico que poderia mudar o equilíbrio de poder no Oriente Médio, embora tenha alertado para “dias desafiadores” pela frente.
“Nasrallah não era um terrorista, ele era o terrorista”, disse Netanyahu num comunicado. “A morte de Nasrallah foi um passo necessário para alcançar os objetivos que estabelecemos, devolvendo os residentes do norte em segurança às suas casas e mudando o equilíbrio de poder na região nos próximos anos”, disse Netanyahu.
“Nasrallah era o principal motor do mal do Eixo do Irã”, disse Netanyahu.
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Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.
A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.
Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.
O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.
Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.
No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.
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