Google Cloud acusa Microsoft de adotar práticas anticompetitivas na Europa
O Google Cloud formalizou uma reclamação junto à Comissão Europeia (CE), braço executivo da União Europeia (UE), contra a Microsoft por práticas anticompetitivas. A ação foi anunciada pela gigante das buscas nesta quinta-feira (25) em relação ao licenciamento do Azure, serviço de computação na nuvem da desenvolvedora do Windows.
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A queixa foi anunciada pelo vice-presidente e chefe de plataforma da empresa, Amit Zavery, e pelo presidente do Google Cloud para a Europa, Oriente Médio e África, Tara Brady.
Na nota, os executivos comentam que a Microsoft “prendeu os clientes no Teams, mesmo quando eles preferiam outros provedores” por “anos”, mas esse comportamento foi estendido para outras frentes.
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“Agora, a empresa está executando o mesmo manual para empurrar as empresas para o Azure, sua plataforma de nuvem. Os termos de licenciamento da Microsoft restringem os clientes europeus de mover suas cargas de trabalho atuais da Microsoft para nuvens de concorrentes – apesar de não haver barreiras técnicas para isso – ou impõem o que a Microsoft admite ser uma margem de lucro impressionante de 400%”, afirmam.
Diante da situação, a dupla explica que o Google tentou buscar diálogo para amenizar a situação. Contudo, como não houve solução, a empresa optou por abrir o processo na CE.
“Para dar voz às reclamações que ouvimos dos clientes – e de todo o setor – e buscar uma resolução que beneficie a todos, estamos agora dando o próximo passo de registrar uma reclamação formal junto à Comissão Europeia”, anunciaram os executivos.
Com o registro da reclamação formal, o caso será avaliado pelas autoridades do bloco e, em caso de aprovação, poderá passar por um escrutínio na União Europeia. A comprovação das práticas competitivas com base na legislação local pode render sanções. Contudo, até o momento, o caso não recebeu o parecer formal da comissão.
O que diz a Microsoft?
Procurada pelo Canaltech, a Microsoft não se manifestou sobre a abertura do processo e as acusações do Google até o momento da publicação. A matéria será atualizada em caso de resposta.
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