McLaren W1 | Sucessor do icônico P1 é híbrido de quase 1.300 cv
A McLaren finalmente revelou por completo o supercarro híbrido que chegará ao mercado para substituir o P1, um dos modelos mais icônicos e exclusivos do mundo. Batizado como McLaren W1, o mais novo candidato à lenda da marca britânica terá produção limitada e especificações impressionantes.
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Segundo a marca britânica, as 399 unidades do McLaren W1 que serão produzidas já têm dono. Cada um pagou a “bagatela” de 2,2 milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões na conversão direta) para levar o superesportivo híbrido para casa, mas só poderão “enfeitar” suas garagens dentro de dois anos, quando as entregas serão realizadas.
A pressa para garantir um exemplar tem explicação. Ou melhor: explicações. A primeira delas está, obviamente, ligada ao conjunto mecânico do W1, que será o carro de produção para as ruas mais rápido já produzido pela McLaren.
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O McLaren W1 tem o powertrain formado pelo novo V8 4.0 biturbo que, sozinho, entrega ao piloto 928 cv de potência e 91,8 kgf/m de torque. Para melhorar, ele atua em companhia de um motor elétrico de 347 cv e 44,9 kgf/m de torque. Juntos, eles dão ao motorista absurdos 1.275 cv e 136,6 kgf/m de torque. Um verdadeiro “monstro” sobre rodas, não é mesmo?
Como anda o McLaren W1?
O desempenho do McLaren W1 promete ser de tirar o fôlego. Segundo a marca britânica, o carro será capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos, além de alcançar os 200 km/h em 5,8 segundos. A velocidade máxima, limitada eletronicamente, será de 350 km/h.
Apesar de contar com um powertrain híbrido, o sistema elétrico não dará ao supercarro a chance de rodar por muito tempo sem utilizar combustível fóssil. Segundo a McLaren, a bateria tem apenas 1,4 kWh, suficientes para rodar no modo elétrico por cerca de 2,5 quilômetros. A função primordial, portanto, será garantir carga suficiente para dar partida no motor e acionar a ré sempre que necessário.
A marca informou que o McLaren W1 foi submetido a mais de 350 horas de testes em túneis de vento para, dessa forma, garantir que a adaptação de um carro com tamanha potência fosse a melhor possível para as ruas. Vale lembrar que o superesportivo tem tração traseira e foi trabalhado para ser rápido e estável tanto nas retas quanto nas curvas.
Novo supercarro da marca britânica chega aos 350 km/h de velocidade máxima (Imagem: Divulgação/McLaren)
Os pneus originais de fábrica são os Pirelli P Zero Trofeo RS com medidas 265/35 na dianteira e 335/30 na traseira, mas há a possibilidade de equipar o McLaren W1 com compostos P Zero R para uso mais regular na estrada ou, então, com pneus Pirelli P Zero Winter 2.
McLaren W1 “cresce e abaixa” para ser mais rápido
A tecnologia do McLaren W1 promete deixar os entusiastas tão impressionados quanto a potência do motor. Para tornar o modelo um carro excepcionalmente rápido, a marca britânica equipou o W1 com a “Active Long Tail“, inspirada no F1 GTR de 1997.
Active Long Tail é um dos destaques tecnológicos do novo McLaren (Imagem: Divulgação/McLaren)
Segundo a McLaren, essa aerodinâmica ativa permite que o carro tenha um alongamento frontal móvel e um spoiler traseiro ajustável, que pode se estender para trás em até 30 centímetros (por isso o nome long tail, que significa cauda longa).
Na prática, isso significa que, no modo Race, a altura do McLaren W1 cai 3,8 cm na dianteira, 1,8 cm na traseira, e o spoiler traseiro longo se estende em até 30 centímetros. O downforce total chega a 1 tonelada, número impressionante, mas compatível com tamanha potência do modelo.
“O carro deve gerar sempre a mesma sensação, porque essa é a melhor forma de ser consistentemente rápido”, explicou o engenheiro Mark Gayton, um dos responsáveis pelo mais novo candidato a ícone da McLaren.
McLaren W1 (Divulgação/McLaren) McLaren W1 (Divulgação/McLaren) McLaren W1 (Divulgação/McLaren) McLaren W1 (Divulgação/McLaren) McLaren W1 (Divulgação/McLaren) McLaren W1 (Divulgação/McLaren) McLaren W1 (Divulgação/McLaren) McLaren W1 (Divulgação/McLaren) McLaren W1 (Divulgação/McLaren)
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