Ataques de Israel deixam pelo menos 45 mortos, diz Ministério da Saúde do Líbano
Pelo menos 45 pessoas morreram e 76 ficaram feridas em ataques aéreos israelenses em duas áreas diferentes no Líbano neste domingo (29), de acordo com o ministério da saúde libanês.
Na aldeia de Ain al-Delb, no sul do Líbano, o ministério informou que pelo menos 24 pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas.
Pelo menos 21 pessoas morreram e outras 47 ficaram feridas na região de Baalbek-Hermel, no Vale Beqaa, no leste do Líbano, disse o ministério.
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Dezenas de milhares de civis libaneses foram forçados a deixar suas casas devido ao bombardeio intensificado de Israel nos últimos dias. Prédios residenciais foram destruídos e infraestruturas essenciais foram destruídas enquanto Israel ataca o que diz serem alvos do Hezbollah embutidos em áreas civis.
Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias.
Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.
A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.
Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.
Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.
No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.
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