Produtor de Monstros responde criminoso que acusou de mentir na série

Monstros – Irmãos Menéndez: Assassinos dos Pais, a segunda temporada da série antológica de true crime que no ano passado bombou na Netflix com o caso de Jeffrey Dahmer, estreou recentemente e já causa polêmicas.

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A atração conta a história a partir do ponto de vista dos pais milionários, assassinados em 1989 pelos próprios filhos com vários tiros à queima-roupa, na mansão em que viviam em Beverly Hills, Estados Unidos.

Erik Menéndez, cumprindo prisão perpétua, criticou a caracterização sobre crime que ele protagonizou junto ao irmão Lyle. Depois que a série foi ao ar, sua esposa divulgou na rede social X uma carta escrita por ele, na qual acusa o produtor Ryan Murphy de ter sido mal-intencionado.

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Erik disse que a série é cheia de “mentiras horríveis e descaradas”, enquanto Murphy rebateu, em entrevista ao Variety, que “a resposta da família é previsível”.

“Acho interessante, gostaria de detalhes sobre o que eles acham que é chocante. Não estamos inventando a história. […] Eles falam que se tratam de ‘mentiras atrás de mentiras’, mas não dizem quais são as mentiras. Eles não comprovam nada”, desabafou o cineasta.

Murphy também questionou, em entrevista ao Entertainment Tonight, se Erik realmente assistiu à série, visto que está encarcerado. O produtor afirma que deu destaque aos irmãos. “Diria que 60-65% do nosso programa gira em torno do abuso e sobre o que eles afirmam que sofreram. Fizemos isso com muito cuidado”.

Na época do crime, os irmãos alegaram que o cometeram em legítima defesa, pois sofriam abusos sexuais, físicos e emocionais. No entanto, após a investigação, a Justiça concluiu que a motivação foi a herança da fortuna dos pais.

Murphy também disse que Monstros foi “a melhor coisa que aconteceu aos irmãos Menendez em 30 anos”, já que “agora viraram assunto e estão sendo comentados por milhões de pessoas em todo o mundo”. O produtor afirmou que o “tribunal da opinião pública” pode levantar questionamentos quanto à necessidade da prisão perpétua e a possibilidade de pessoas encarceradas se reabilitarem.

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